Capitulo
IV
Carolina está sentada na mesma mesa de á duas noites atrás. Está ansiosa por conhecer melhor o enigmático homem moreno de cabelos castanhos espetados naturalmente e ombros largos. Queria dar-lhe um nome, mas lembrou-se que se esqueceu de perguntar.
Olha para o relógio, é só 21h30
-Desculpe? Quero um café e uma Coca-Cola se faz favor! – Pede Carolina ao empregado de mesa.
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Miguel está a acabar de jantar. O cabelo revolto cor de fogo, os olhos verdes penetrantes e as maravilhosas sardas não lhe saem da cabeça.
- Ah! Quem me dera beijar uma a uma aquelas sardas e acabar naquela boca… - Suspira Miguel
O telefone começa a tocar, é Ana. Ele deu-lhe o numero para o caso de ela precisar ajuda.
- Olá. Passa-se alguma coisa Ana?
-Olá Miguel! Desculpa estar a chatear. Mas podemos falar?
-Claro que podemos. O que se passa?
-É o Santi! Ele está cada vez pior. Tenho medo de como isto pode acabar! Ele anda a beber cada vez mais. E depois dorme no jardim ou então nas escadas de entrada com as chaves na mão. E já sei que está em risco de perder o emprego. – Diz Ana chorosa
- Sim eu tenho reparado que ele tem estado diferente. E como estão as coisas entre vocês?
-Como assim?
-Ele bateu-te? É agressivo para ti?
- Não! Claro que não!!
Miguel nota que Ana não foi sincera. Ela tem medo na sua voz.
-Tens a certeza? Não precisas de ter medo!
-Sim tenho! Obrigada! Eu só preciso de ajuda por causa do problema da bebida e desabafar a minha preocupação
- está bem. Então falaremos sobre o problema da bebida. Ajudo no que for preciso
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Era meia-noite e Carolina continuava sozinha na mesa. Já tinha bebido um café, duas coca-colas e uma seven up. Já teve que afastar uma dezena de homens excitados que procuram a sua próxima vítima
Sente-se estupida. Essa noite arranjou-se o melhor possível. Até foi ás compras porque nada o que tinha lhe parecia indicado. Não acredita que foi tão parva. Pensava que aquele homem enigmático era especial.
Carolina levanta-se para ir embora, concerta o vestido vermelho, ela achou-o perfeito, justo no peito e a partir da cintura faz balão acentuando-lhe a cintura. E até tinha feito caracóis para não ir com o cabelo revolto. Sentia-se extramente bonita, bonita e estupida.
Pega no casaco e dirige-se para casa, fica num apartamento a dois prédios do bar.
Passado vinte minutos de Carolina ter saído, Miguel entra no bar. A conversa com Ana demorou mais do que pensava. Mas tinha que falar com ela, Ana precisa que alguém a apoie. Miguel também nota que Ana não lhe contou nem metade, vai ter que averiguar isso.
Olhou para todo o bar. Não a encontra! Não vê aquele cabelo revolto ruivo! Não ve o seu anjo! Desistiu de esperar por ele.
Quando se aproxima da mesa onde ela esteve no dia em que a viu repara num guardanapo escrito. Tem que o ler, pode não ser ela, mas tem o pressentimento que tem que o ler.
“Fui tão parva”
-Como é que a vou encontrar de novo? Tenho que pensar
(P.S. quem quiser pode dar sugestoes para o desenvolvimento da historia)
Para o final entre Ana e o bêbedo podia ser a Ana hospitalizada por causa da porrada e o homem acabava por morrer na rua de atropelamento (e fuga) por estar com demasiado álcool no sistema. Mas, quem o matou também o fez de propósito. Podia ter sido um amigo(a) de Ana. (Está demasiado dramático, eu sei.)
ResponderEliminarQuando ao Miguel e a Carolina, nos próximos capítulos a Carolina arranjava um homem.
Eu sei, eu sei, não tenho jeito nenhum. Mas pronto...
estou a gostar muito ! :)
ResponderEliminarEstou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
ResponderEliminarreparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.
Gostei do que li, fiquei com um gostinho de quero mais.
EliminarVou seguir-te, quero estar atenta à história :)