domingo, 22 de dezembro de 2013
Nas Asas do tempo (1º livro outlander)
Titulo Original: Outlander
Escritora: Diana Gabaldon
Editora: Casa das Letras
Sinopse
Em 1945, Claire Randall, ex enfermeira do exército, regressa da guerra e está com o marido numa segunda lua de mel quando inocentemente toca num rochedo de um antigo circulo de pedras. De súbito, é transportada para o ano de 1743, para o centro de uma escamuça entre ingleses e escoceses. Confundida com uma prostituta pelo capitão inglês Black Jack Randall, um antepassado sósia do seu marido, é a seguir sequestrada pelo poderoso clã MacKenzie. Estes julgam-na espia ou feiticeira, mas com a sua experiencia de enfermagem, Claire passa por curandeira e ganha o respeito dos guerreiros. No entanto, como corre perigo de vida a solução é tornar-se do clã, casando com o guerreiro Jamie Fraser, que lhe demonstra uma paixão tão avassaladora e um amor tão absoluto que Claire se sente em divida com a sua fidelidade e o desejo... E entre os dois homens completamente diferentes em duas vidas irreconciliáveis.
Vive - se um período excepcionalmente conturbado nas Terras Altas da Escócia, que culminará com a quase extinção dos clãs nas batalha de Colloden, entre ingleses e escoceses. Catapultada para um mundo de intrigas e espiões que pode por em risco a sua vida, uma pergunta insistente martela os pensamentos de Claire: o que fazer quando se conhece o futuro?
Minha OpiniãoEste foi sem duvida o melhor livro que já li.. Uma historia de amor que gostaria de viver.. O amor entre eles é evidente, o desejo é contagiante. É um livro que apesar das 772 paginas, é fascinante do inicio ao fim.. tem partes de comédia também., Suspense.. medo.. sexo.. paixão.. São as palavras que neste momento consigo descrever..
Classificação: 4,9/5
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Orgulho e preconceito
Escritora: Jane Austen
Editora: Reçógio D'Agua
Sinopse:
A chegada de vários jovens marca um súbita transformação na vida de uma família de classe média rural, os Bennets, em particular na das suas cinco filhas.
Um desses jovens é Darcy, um membro da alta sociedade que se distingue pelo orgulho. Desenvolve - se uma serie de desafios, de equívocos, de julgamentos apressados, que conduzem à magoa e ao escândalo, mas também ao autoconhecimento e amor. E os encontros e desencontros entre Elizabeth Bennet e Fitzwilliam Darcy vão marcando o ritmo da narrativa e o seu adiado epílogo
Minha opinião
Apesar deste livro ter sido escrito no Sec XIX, na minha opinião pode se encontrar bastantes semelhanças com a sociedade de agora. Claro que já nao andamos de carruagem nem as nossas noites são passadas a jogar cartas (pelo menos as que tenho conhecimento não) Mas os conflitos são semelhantes.
E não estava a espera do final..
Classificação: 3,5/5
sábado, 23 de novembro de 2013
O café do amor
Titulo Original: the crossroads café
Escritora: Debora Smith
Editora: Porto Editora
Sinopse:
Uma mulher bela marcada pela vida
Um homem amargurado em busca de redenção
Unidos pelo destino num lugar mágico
Cathryn Deen vivia num mundo de sonhos: atriz famosa, idolatrada, era considerada a mulher mais bela do planeta. A fama era tudo na sua vida. Mas após sofrer um trágico acidente de automóvel, que a deixa marcada para sempre, decide ocultar-se de tudo e de todos
Escondida na casa da sua avó materna nas montanhas do Carolina do Norte, Cathryn tenta ultrapassar os seus traumas com a ajuda da sua grande prima Delta, uma mulher roliça e bem disposta. Delta alimenta com os seus cozinhados e biscoitos deliciosos o corpo e o espirito dos mais carentes
Um dos seus protegidos é o Thomas Mitternich, um famoso arquiteto, fugido de Nova York, após os atentados às Torres Gémeas lhe terem roubado o que mais valioso tinha na vida: a mulher e o filho.
Atormentado pela culpa, Thomas acredita que mais nada nem ninguém lhe poderá devolver a razão de viver e, entregue ao álcool e aos desespero, espera um dia ganhar coragem para se juntar àqueles que mais amava.
O destino irá cruzar os caminhos de Cathryn e Thomas numa história magnifica de superação, ensinando-os a transformar a adversidades em oportunidades e a valorizar a beleza que existe em tudo o que os rodeia.
Minha opinião:
Adorei.. é uma grande história de amor, sofrimento, coragem..
A Delta é uma pessoa tão adorável e com um enorme coração. Cathryn uma mulher de força surpreendente que não sabia do que era capaz. Thomas um homem fantástico com tanto amor para dar que não sabia que existia, e um grande coração.
Estou ansiosa por ler mais livros de Deborah Smith :)
Classificação: 4,5/5
sábado, 16 de novembro de 2013
Minha biblioteca para Historias de encantar de Bri
Não estou contente com o separador intitulado "Minha biblioteca" no blog Pleasures and my world..
Decidi passa-lo para aqui, mas em formado de posts.. vou ver se este fim de semana começo a fazer isso..
Ainda não me esqueci de acabar a história mas tenho andado demasiado ocupada e há sempre alguma coisa que fica para trás
Beijinhos Bri
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
capitulo VI (continuação)
Quando Carolina entrou dentro do bar, viu logo Miguel, o seu coração partiu-se em mim bocadinhos quando viu o seu ar pensativo e abatido. Teve imensa vontade de ir lá ter com ele, mas não podia.
Na noite em que Miguel a deixou à espera encontrou Jorge á sua espera, o seu ex namorado. Tinha ido pedir-lhe desculpa e pedir-lhe que voltassem. Carolina estava tão abatida que aceitou sem pensar bem no assunto.
Esta noite, Carolina ia encontrar-se com Jorge no bar para irem jantar.
Quando Jorge chegou, ele beijou-a de uma maneira tão rara mas que adorava, com um beijo apaixonado. No fim do beijo olhou para Miguel, ele já se tinha levantado e estava de costas para se ir embora.
Mais uma vez o seu coração deu sinal de si. A noite de hoje poderia ser tão diferente. Porque é que ele não apareceu na outra noite? O desfecho deles podia ser tão diferente. Mas já era tarde demais, estavam num ponto sem retorno. Tinha voltado para Jorge e tinha de esquecer Miguel.
Na noite em que Miguel a deixou à espera encontrou Jorge á sua espera, o seu ex namorado. Tinha ido pedir-lhe desculpa e pedir-lhe que voltassem. Carolina estava tão abatida que aceitou sem pensar bem no assunto.
Esta noite, Carolina ia encontrar-se com Jorge no bar para irem jantar.
Quando Jorge chegou, ele beijou-a de uma maneira tão rara mas que adorava, com um beijo apaixonado. No fim do beijo olhou para Miguel, ele já se tinha levantado e estava de costas para se ir embora.
Mais uma vez o seu coração deu sinal de si. A noite de hoje poderia ser tão diferente. Porque é que ele não apareceu na outra noite? O desfecho deles podia ser tão diferente. Mas já era tarde demais, estavam num ponto sem retorno. Tinha voltado para Jorge e tinha de esquecer Miguel.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Capitulo VI
Miguel começou a ir aquele bar todos os dias, o mesmo bar onde conheceu Carolina, o mesmo bar onde a deixou escapar
Desde aquela noite ele culpa-se por não ter chegado mais cedo. Se não tivesse tido o telefonema de Ana, neste momento, em vez de estar sozinho naquela mesa de bar, estaria num lugar mais acolhedor como um restaurante ou no seu apartamento à luz das velas.
Enquanto Miguel tinha o desvaneio de tudo o que poderia estar a fazer, Carolina entra e senta-se ao balcão.
Mas antes de Miguel ter tido tempo de se levantar, entra um homem enorme, cara de poucos amigos, ar de quem vai ao ginásio todos os dias, com rala cabeleira loira. Chega ao pé de Carolina. Agarra-lhe a cara e aquele homem enorme beija Carolina com um beijo apaixonado.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
capitulo V
Capitulo
V
Lembra-se de como tudo começou. Foi num dia chuvoso, tinha acabado de chegar á universidade. O chapéu-de-chuva tinha-se estragado e estava toda encharcada juntamente com todos os livros, cadernos e trabalhos que tinha nas mãos, quando tropeçou e cai mesmo numa poça espalhando tudo o que tinha nas mãos.
Começa a chorar, estava sobre grande stress devido a apresentações e frequências. Quando alguém lhe tocou no ombro, assustou-se.
Olha para o lado e repara numa cara masculina sorridente, empresta-lhe o chapéu de chuva. Tinha cabelo preto, todo molhado e agarrado á cabeça.
Quando agarra o chapéu de chuva, sorri-lhe envergonhada.
- espera, levanta-te mas não te vás embora – Pede-lhe o estranho enquanto a ajuda a levantar
Nem tenho tempo para responder, ele começa logo a apanhar as coisas dela espalhadas pelo chão.
Quando já estavam os dois debaixo do chapéu, encaminharam-se para o edifício da universidade em silêncio.
-pronto já chegamos. Muito obrigada. Se não fosse você ainda estava á chuva! – agradece Ana
- não tens que agradecer. Vi-te tão atrapalhada que tinha de te ajudar. E já agora, chamo-me Santiago mas podes tratar-me por Santi.
-Eu sou Carolina. Obrigada ,aos uma vez, mas agora tenho que ir para a aula.
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Santiago já tinha saído do escritório á meia hora, hoje fez horas a mais. São 19h e encontra-se num bar com uma cerveja á frente.
Pena no seu relacionamento com Ana, ela não é capaz de fazer as coisas que ele lhe pede, mantem sempre o trabalho á sua frente. A sua mãe era incapaz fazer isso ao seu pai.
Ainda se lembra de ouvir a sua mãe a chorar, do som do cinto a bater contra a pele enquanto se escondia no roupeiro.
Quando a mãe já não se conseguia levantar, o seu pai dirigia-se ao roupeiro onde estava escondido.
-Anca cá seu bastardo! Vem já aqui! – Gritava o seu pai
Eu ia encolhido sabendo que mal chegasse ao pé dele, ia sentir o couro do cinto na sua pele enquanto a sua mãe já só conseguia murmurar para deixar o menino em paz, que batesse nela.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
capitulo IV
Capitulo
IV
Carolina está sentada na mesma mesa de á duas noites atrás. Está ansiosa por conhecer melhor o enigmático homem moreno de cabelos castanhos espetados naturalmente e ombros largos. Queria dar-lhe um nome, mas lembrou-se que se esqueceu de perguntar.
Olha para o relógio, é só 21h30
-Desculpe? Quero um café e uma Coca-Cola se faz favor! – Pede Carolina ao empregado de mesa.
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Miguel está a acabar de jantar. O cabelo revolto cor de fogo, os olhos verdes penetrantes e as maravilhosas sardas não lhe saem da cabeça.
- Ah! Quem me dera beijar uma a uma aquelas sardas e acabar naquela boca… - Suspira Miguel
O telefone começa a tocar, é Ana. Ele deu-lhe o numero para o caso de ela precisar ajuda.
- Olá. Passa-se alguma coisa Ana?
-Olá Miguel! Desculpa estar a chatear. Mas podemos falar?
-Claro que podemos. O que se passa?
-É o Santi! Ele está cada vez pior. Tenho medo de como isto pode acabar! Ele anda a beber cada vez mais. E depois dorme no jardim ou então nas escadas de entrada com as chaves na mão. E já sei que está em risco de perder o emprego. – Diz Ana chorosa
- Sim eu tenho reparado que ele tem estado diferente. E como estão as coisas entre vocês?
-Como assim?
-Ele bateu-te? É agressivo para ti?
- Não! Claro que não!!
Miguel nota que Ana não foi sincera. Ela tem medo na sua voz.
-Tens a certeza? Não precisas de ter medo!
-Sim tenho! Obrigada! Eu só preciso de ajuda por causa do problema da bebida e desabafar a minha preocupação
- está bem. Então falaremos sobre o problema da bebida. Ajudo no que for preciso
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Era meia-noite e Carolina continuava sozinha na mesa. Já tinha bebido um café, duas coca-colas e uma seven up. Já teve que afastar uma dezena de homens excitados que procuram a sua próxima vítima
Sente-se estupida. Essa noite arranjou-se o melhor possível. Até foi ás compras porque nada o que tinha lhe parecia indicado. Não acredita que foi tão parva. Pensava que aquele homem enigmático era especial.
Carolina levanta-se para ir embora, concerta o vestido vermelho, ela achou-o perfeito, justo no peito e a partir da cintura faz balão acentuando-lhe a cintura. E até tinha feito caracóis para não ir com o cabelo revolto. Sentia-se extramente bonita, bonita e estupida.
Pega no casaco e dirige-se para casa, fica num apartamento a dois prédios do bar.
Passado vinte minutos de Carolina ter saído, Miguel entra no bar. A conversa com Ana demorou mais do que pensava. Mas tinha que falar com ela, Ana precisa que alguém a apoie. Miguel também nota que Ana não lhe contou nem metade, vai ter que averiguar isso.
Olhou para todo o bar. Não a encontra! Não vê aquele cabelo revolto ruivo! Não ve o seu anjo! Desistiu de esperar por ele.
Quando se aproxima da mesa onde ela esteve no dia em que a viu repara num guardanapo escrito. Tem que o ler, pode não ser ela, mas tem o pressentimento que tem que o ler.
“Fui tão parva”
-Como é que a vou encontrar de novo? Tenho que pensar
(P.S. quem quiser pode dar sugestoes para o desenvolvimento da historia)
Novo separador
Bom dia,
Decidi acrescentar um separador onde vocês podem dar sugestões para a história e para as personagens :)
Briana
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
capitulo III
Capitulo
III
Ana acorda na manha seguinte. Ainda tem a almofada molhada das lagrimas da noite anterior.
Levanta-se e vai para a cozinha começar o seu pequeno-almoço. Não sabe onde está Santiago, mas também não vai á procura. Ele acaba sempre por aparecer
A cozinha ainda está toda desarrumada, mas não tem tempo nem paciência para arrumar agora.
Bebe uma caneca de leite com cereais e vai tomar um duche rápido. No fim de se secar com uma toalha fofinha branca veste um vestido preto justo, umas ligas, calça uns sapatos de salto alto azuis e coloca um cinto da mesma cor. Penteia-se e sai de casa para trabalhar.
Quando sai de casa repara que Santiago está deitado no jardim, mas não o acorda, experiencia já lhe mostraram para não o fazer. Dirige-se para o carro e sai.
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Santiago acorda já está o sol bem alto no céu. Não se lembra de ter chegado a casa, muito menos de se ter deitado no chão. Olha para o céu relógio de pulso, são 11h30.
-Porra estou atrasado para o trabalho! – Barafusta Santiago – Porra de mulher, nem em acordar soube fazer!
Levanta-se ainda meio tonto, sente a cabeça pesada e com dor a latejar.
Vai tomar banho com água fria para despertar.
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Santiago chegou ao trabalho era 12h30. Mal chegou avisaram-no que o chefe queria falar com ele.
Dirigiu-se ao gabinete.
- Boa tarde Sr Pereira, queria falar comigo?
- Realmente é boa tarde. E eu pensava que a hora de entrada era as 9h30
- Peço imensa desculpa, tive uma urgência…
- Olha eu vou ser muito direto. O trabalho que tem feito aqui até um macaco consegue. Ou começa a trabalhar para o que foi contratado e começa a chegar a horas ou é despedido. Agora retire-se porque eu tenho trabalho
- Boa tarde Sr. Pereira
Mal Santiago senta-se á sua secretaria, Miguel vai ter com ele.
- Precisas de ajuda! – Diz Miguel
- Preciso de ajuda? Estás doido? Preciso de ajuda para que?
- Eu vi-te ontem e hoje chegaste atrasado! Eu tenho reparado no teu comportamento ultimamente.
- Tu estás doído é o que é! Não se passa nada nem preciso de ajuda!
- Eu vi-te podre de bêbedo no bar! Eu sei que tem sido assim quase todas as noites, se não tem sido mesmo todas. Sei que não vais admitir agora mas se precisares de mim sabes o meu número.
Miguel sai para o seu gabinete, sabe que não conseguiu nada com Santiago, mas já falou com Ana e ela prometeu chama-lo se acontecer alguma coisa. Santiago fica atónito a olhar para Miguel quando ele se afasta.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
capitulo II
Capitulo
II
Santiago entra num bar, senta-se numa mesa e pede uma cerveja.
No balcão encontra-se Miguel, está muito atento a um grupo de mulheres. Ele tem uma imensa vontade de ir falar com a ruivinha de sorriso maravilhoso.
Respira fundo e vai ter com o grupo de mulheres
- Boa noite.. ahh.. como está a vossa noite?
As quatro mulheres ficam a olhar para ele. Todas achavam aquele homem um verdadeiro pedaço, mas Carolina ficou estranhamente nervosa e até começou a sentir borboletas na barriga.
- Hi – sussurra Carolina – Queres sentar-te connosco?
-Claro que ele quer sentar-se aqui ao pé de nós – Exclamam as outras mulheres já um bocado excitadas com a aparição e com a bebida
– Senta-te aqui ao pé de nós e alegra-nos mais a noite – diz Francisca, uma das mulheres.
Miguel senta-se ao pé de Carolina e apesar de estarem todas a tentar ter a sua atenção, ele só consegue ter olhos para Carolina.
- Tenho alguma coisa na cara? – pergunta Carolina
- Aleijaste-te quando caíste? É que só pode ser um anjo que caiu do céu – diz Miguel
- AH! AH! AH! AH! – Ri-se Carolina, ri-se tanto que lágrimas começam a aparecer – Eu nem acredito que disseste isso! Funcionou quantas vezes?
- És o primeiro anjo que vejo, por isso é a primeira vez que digo
-Meninas, vamos embora! – Diz Francisca rispidamente por não ser ela o centro das atenções
As quatro raparigas levantam-se e preparam-se para ir embora
- Podes dar-me o teu numero de telemóvel? – Pergunta Miguel a Carolina
-Terás que merecer. Não deve ser complicado encontrar um anjo aqui no bar daqui a duas noites – E ao acabar de dizer isto, pisca o olho e vai-se embora.
Miguel fica a olhar para o seu anjo até o perder de vista
terça-feira, 20 de agosto de 2013
capitulo I
Capitulo I
Amar não é estar com a pessoa perfeita, é olhar através das imperfeições e mesmo assim querer estar com a pessoa. Mas nem todas as imperfeições podem ser superadas com bom senso. Algumas têm que ser denunciadas…Por mais que se ame… Por mais que custe… mas quando a vida está em risco. Eu pensava que ia passar, a bebida, o stress era desculpa para o seu comportamento… mas com o tempo já não havia motivo para a sua fúria. Parecia simplesmente… rotina.
Ana pensava nas últimas semanas. O terror de ouvir a porta da rua abrir ás 20h, sabendo que era Santiago a chegar, com uma garrafa de Martini na mão e olheiras que lhe ocupavam grande parte do rosto.
Ela sabia que devia ter sempre o jantar na mesa a essa hora, mas tem andado tão sobrecarregada como o trabalho. Normalmente lembra-se e consegue ter o jantar quase pronto ou já colocado na mesa. Mas hoje distraiu-se.
-Oh não! Não tenho o jantar pronto. Não tenho nada preparado! – resmunga Ana para sim mesma- Querido Santi, hoje vais ter que esperar um bocadinho. Hoje tive…
- Mas que porcaria é esta? – Grita Santiago – Não há jantar na mesa? Nem para teres jantar na mesa presta. Devia ensinar-te á minha maneira.
Ana encolheu-se inconscientemente já na cozinha. Ela sabe como é a maneira. Ela já foi apresentada ao seu cinto, á sua fivela. Já sentiu o couro a bater nas suas costas. Já ouviu o som que faz. Já viu as marcas nos dias seguintes.
A vergonha que ela sentiu quando se olhou ao espelho. O não querer sair de casa. O querer ser muçulmana para usar a burca e ter a certeza que não existiam marcas á vista.
Ana volta à realidade quando Santiago lhe aparece à porta da cozinha.
- Só serves para estar sentada! Sem fazer nada! Se não fosse eu estavas sozinha! Ninguém te quer lesma preguiçosa!
Enquanto grita vai deitando tudo o que se encontra perto dele ao chão, vasos com delicadas rosas, cadeiras, frascos de ervas aromáticas, pratos que se encontravam nas bancadas. Ana treme como varas verdes, tenta concentrar-se ao máximo no jantar, mas não é capaz de parar de olhar para a fivela prateada do cinto do seu amor agressivo.
De repente, Santiago para. Vira-se para Ana e com uma expressão vazia fica a olhar para ela. Até que se virou, pegou na garrafa de Martini meio cheia esquecida na mesa do hall de entrada e sai de casa.
Ana respira de alívio, senta-se no chão no meio dos destroços da sua cozinha e chora.
Olá :)
Sou a briana do Blog Pleasures & My World.. Num post disseram que eu devia de continuar a história que comecei á uns anos.. E pretendo fazer isto aqui.. preparem- se para terem os cérebros baralhados.. Porque garanto-vos que dou muito confusa :p Em principio a história irá chamar-se "O preço do amor"
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